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Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) - para Idec, falta obrigatoriedade

Etiqueta que ser? Usada neste ano traz

informa??O das m?Dias de consumo na

cidade e estrada, e nível de emissões

Helder Lima

O Brasil ? Um dos cinco maiores mercados de autom?Veis do mundo, mas isso ainda n?O foi motivo para tornar obrigat?Rio o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que busca mostrar ao consumidor o n?Vel de efici?Ncia energ?Tica dos modelos, a exemplo do que existe no setor de eletrodom?Sticos.

O programa foi criado em 2008 pelo Inmetro, e este ano est? Em seu quinto ciclo. Mas os ve?Culos expostos nas concession?Rias raramente exibem a Etiqueta Nacional de Conserva??O de Energia (Ence), que varia de ?A? (ve?Culo energeticamente mais econ?Mico) a ?E? (ve?Culo ?Gast?O?) e deveria ser colada no vidro traseiro esquerdo de cada unidade.

?Em geral, os modelos etiquetados s?O os mais recentes, que recebem as notas boas?, afirma Jo?O Paulo Amaral, t?Cnico do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec). Amaral acredita que a resist?Ncia das marcas em aderir ao programa tem ocorrido para evitar ver o ve?Culo mal classificado na avalia??O.

Segundo o Inmetro anunciou no in?Cio do m?S, neste ano 25 fabricantes devem aderir ao programa, exibindo as etiquetas em 327 modelos. Isso ? Bem mais do que a participa??O que houve em 2012, quando nove fabricantes e 151 modelos anunciaram seguir as diretrizes do programa.

Para o consumidor, as diferen?As de efici?Ncia s?O significativas, se for levado em conta o uso do carro a longo prazo. Um subcompacto eficiente, por exemplo, faz em m?Dia 12,3 km/litro de gasolina, ante nine,2 km/litro do carro menos eficiente. Projetada para um ano, considerando um percurso di?Rio de forty km, essa diferen?A pode chegar a R$ 950 a menos no bolso do consumidor que escolher o carro menos eficiente.

Debate discute desafios do futuro

O Idec vai promover no dia 26 de fevereiro o debate ?Autom?Vel e Consumo ? Emiss?Es, Efici?Ncia Energ?Tica e Mobilidade?. A iniciativa tem apoio da Climate Works Foundation e conta com parceria do Instituto de Energia e Meio Ambiente.

Segundo Amaral, o evento vai avaliar os desafios para o amadurecimento do programa de etiquetagem, que deve chegar a 100% de ades?O at? 2017. No debate tamb?M ser?O discutidos os n?Veis de emiss?Es e da qualidade do ar em metr?Poles brasileiras e as alternativas para melhorar a mobilidade urbana. ?Essas quest?Es ainda precisam ser debatidas entre representantes da sociedade, governo e montadoras?, afirma.

Para Amaral, um dos principais problemas para tornar o programa de etiquetagem obrigat?Rio s?O as dificuldades de fiscaliza??O. Ele diz que na pr?Tica os modelos que recebem etiquetas s?O menos do que os que as montadoras anunciam ao aderir ao programa.

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